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sábado, 4 de abril de 2009

A MODA DE CADA UM

É em Paris ou em lugar nenhum. Na verdade, um vestido parisiense não é feito de tecido, mas de suas ruas, de sua arquitetura... É coletado da vida e dos livros, dos museus e dos eventos inesperados do dia. É nada mais do que um vestido e, ainda assim, o país inteiro o fez”.

Foi assim que Lucien Lelong, então presidente da Chambre Sindicale de la Haute Couture, desafiou os alemães que pretendiam transferir as maisons de costura para Berlim e Viena durante a II Guerra Mundial. E ele estava certo: ainda hoje é só andar pelas ruas de Paris e olhar as meninas de mãos dadas com suas mães para ver que elegância e estilo têm berço. Na França, no Brasil ou no Vietnã, nascem das percepções cotidianas, da educação, da história e suas transformações, do lugar onde vivemos.

Nascem do que aprendemos, do que nos tornamos.

A roupa pode dizer muito sobre você, mas não deve dizer mais do que você mesmo.

Nos habituamos a vestir o que está nas revistas, o que a mocinha da novela usa em cada capítulo. Mas se não gostar do xadrez apontado pelas tendências, você vai usar?

A moda é sinal do Zeigest, o “espírito do tempo” que determina os traços e os contornos do que é contemporâneo. Ela contribui para a instalação do mesmo. Afinal, a roupa não serve apenas para cobrir o corpo, vai muito além de uma necessidade. Por isso, o desenvolvimento do vestuário de qualquer período está relacionado a diversos fatores, desde o clima e modo de vida à economia, política e arte.

Mas, não estaríamos banalizando demais nossos gostos, nossa história e valores, nossa personalidade em prol do efêmero?

Voltando a Paris, já dizia Chanel: “A moda sai de moda, o estilo, jamais”. Com tanta oferta de formas e cores, é cada vez mais difícil determinar o que vai permanecer da moda da estação, qual a tendência que vai crescer, o que será febre passageira.

Ainda assim, a moda vai continuar sendo uma forma de expressão humana. E uma colaboradora do estilo próprio, da personalidade de cada um.

Da próxima vez, antes de abrir uma revista pra saber qual é a última moda em Paris, lembre-se de que respeitar seu corpo, sua história, seu gosto e seu humor diante do espelho podem fazer maravilhas por você.

Aprender sobre si mesmo e não se deixar parecer com ninguém mais. Aqui, na França ou no Vietnã, esse é o segredo do estilo genuíno. Esse é o espírito do seu tempo.

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